Estilo Musical:
A banda the GazettE possui um estilo musical extremamente popular no Japão: O J-Rock (Japanese Rock, em português “Rock Japonês”). Muitos dizem que o J-Rock é nada mais do que o Visual Kei (“Linguagem vVisual”), mas não é bem isso. O J-Rock engloba o Visual Kei sim, mas ele também engloba tudo que pode ser chamado de “Rock Japonês”, até mesmo artistas que não adotam o Visual Kei.
Como grande parte das bandas de J-Rock, o the GazettE também abraçou o VK. O subgênero desse movimento que caracteriza a banda é o Kotevi Kei, pois apresenta características que são marcas muito fortes:
-ênfase na presença de palco e interpretação da música;
-uso de roupas extravagantes, esplendorosas e vistosas.
Em termos musicais do Kotevi Kei, a banda atua na cena indie (independente), apresentando características do “Kuro Kei” (“grupo negro”) – subdivisão do Kotevi Kei -, caracterizado por um som mais pesado.
Obs.: essa análise é apenas para dar aos fãs uma ideia do estilo musical da banda, pois, segundo os próprios integrantes, sua música não apresenta uma rotulação correta, já que eles mesmos não gostam disso, além do estilo da banda variar muito. As características apresentadas acima são as que mais se encaixam na música de the GazettE.
Letras:
A principal característica das letras de the GazettE é que elas são baseadas em fatos, de acordo com Ruki - que as escreve, na maioria das vezes-, e são extremamente marcantes, combinando perfeitamente com a linguagem instrumental.
Um exemplo é a música Taion, baseada em um história de 1988, ocorrida no Japão, com uma colegial chamada Junko Furuta. Resumidamente, a garota foi sequestrada, torturada, estuprada, dentre outros absurdos, até 1989. Durante todo esse tempo, ela foi obrigada a mentir a seus pais dizendo que estava bem na casa de um amigo, além de convencer os pais de um dos quatro sequestradores que era sua namorada. Mesmo tentando fugir e pedir ajuda, não havia o que se fazer, pois os garotos eram membros da máfia japonesa: Yakuza. Furuta implorava muito por sua morte para que aquilo acabasse, até que, em 1989, usando como desculpa a derrota de um jogo de mah-jongg, espancaram a garota, e, como se não bastasse, derramaram fluido inflamável em seu corpo e a queimaram. Por isso o nome "Taion", que significa "Calor Corporal".
(Fonte da história: Marble Hell e o blog Rain Drops From the Sky. )
Clipes:
Os clipes da banda não levam as letras ao pé da letra, além de apresentarem parte da interpretação em vídeo dos integrantes de cada música, pois, segundo o relato de Aoi sobre isso em uma entrevista, o objetivo da banda é deixar os fãs terem sua própria interpretação, sem grande influência do vídeo original.
Fonte: JaME Brasil
Visual:
As roupas da banda variam de acordo com cada trabalho feito, sendo uma linguagem visual mesmo, além de serem bem chamativas.
A maquiagem é mais um complemento para a banda, tornando os integrantes "bonecos de porcelana", deixando-os terem uma aparência perfeita dentro do estilo da banda.
Créditos: Ghabi Yuha (Pela Interpretação).
