quarta-feira, 21 de abril de 2010

» Ruki Zy vol 50 - Entrevista

O the GazettE terminou o ano de 2009 com um show de Natal no Tokyo Big Site no dia 24 de dezembro. Eles começarão o ano de 2010 com uma turnê organizada pelo seu fã-clube. Já faz um tempo que não viamos a banda tão ativa, então nos perguntamos o que podemos esperar do futuro e o que os membros estão pensando no momento. Nós perguntamos a Ruki sobre isso em sua entrevista pessoal.


- É ótimo tê-lo na 50ª edição da Zy. Eu lembro que, na primeira vez que você apareceu na nossa revista, você foi direto para a capa! (edição nº. 27).

Ruki: Foi quando nós lançamos o NIL. Eu lembro! (risos)

- Naquele tempo, você já estava se apresentando em grandes halls e a banda chegou a um grande momento, mas o caminho que vocês estavam percorrendo era bastante intenso.

Ruki: É, já faz quatro anos desde que NIL saiu. Ouvir o nome faz parecer que já foi lançado há tanto tempo. (risos) Não que nós tenhamos lançado muito álbuns, visto que somente outros dois vieram depois dele. Portanto, não deveria ser assim, mas eu sinto como se o tempo tivesse passado tão rápido. Eu acho que as atividades da banda estão sendo mantidas num ritmo gradual também.

Vocês planejavam tomar o tempo que pudessem para lançar esses álbuns?

Ruki: Não, nós fizemos aquela longa turnê ('07-'08). Depois dela, lançamos Guren, e então LEECH... e depois começamos a produzir um disco, mas antes lançamos o single DISTRESS AND COMA, que era originalmente a b-side de LEECH, então demorou mais um pouco para o álbum sair.

- Bem, por causa disso, o álbum ficou bastante cheio. Nesse ano, vocês lançaram o disco DIM sem quaisquer problemas e fizeram uma turnê... Mas, na minha opinião, vocês tiveram poucas turnês em 2009. (risos)

Ruki: Eu também acho. Nós dissemos anteriormente que não tocaríamos muito em 2009. Nós queríamos fazer mais músicas, mas... no final, acabamos não fazendo muitas. (risos)

- Não? Que desperdício. (risos)

Ruki: Eu não quis dizer que estávamos relaxando. (sorriso) Nós estávamos bem ocupados. Entretanto, nós tivemos mais tempo recentemente, então é bom poder pensar um pouco.

- Então vocês foram capazes de conseguir novas energias?

Ruki: Todos nós conseguimos um pouco de nossa independência de volta, e isso teria fortificado o desejo de trabalhar como uma banda novamente, não teria?

- Se revigorar é com certeza algo que não tinhamos ouvido de vocês ainda (risos)

Ruki: Uruha de repente começou a dizer isso. Quando ele estava se encontrando com pessoas de nossas bandas veteranas ou outras pessoas...ele sentiu como se ele precisasse ocnfirmar, o que a música é pra ele... olhando para nosso empresário (risos)

- Vocês fazem muito isso?

Ruki: Quando todo mundo está se encontrando….antigamente, nos encontravamos frequentemente, mas se fizermos isso atualmente, nossos staffs seriam influenciados por isso, não seriam? Seja com o equipamento ou no studio, há tanta gente envolvida. Então, apenas desapareceríamos sem ser notados, talvez.

- Sair de mãos vazias, com um ultimo pontapé. Eu acharia bem legal se vocês pudessem fazer isso agora.

Ruki: Nosso guitarrista consegue fazer isso. Eu sou mais do tipo que gosta de estar num certo mecanismo (risos)

- Entendo (risos). Então, quando falamos do seu trabalho e tarefas e das aberturas neles, que tal sobre assistir filmes e coisas do gênero. Especialmente para alguém escrevendo letras, parece importante ter esse tipo de estímulos de fora.

Ruki: Quando estou assistindo esse tipo de coisas, não é como se houvesse algo mais. Quando há uma música, eu penso em como poderia deixa-la melhor. Entretanto, se não há música, não consigo escrever letras também. Eu não tenho muita inspiração, então.

- Então você está trabalhando em novas músicas agora?

Ruki: Estou apenas brincando de faze-las agora. Tipo só algumas partes (risada sem graça). Eu realmente preciso deixar isso mais estruturado, porém.

- Você está vendo essas categorias de músicas como algo que the GazettE lançaria em 2010? Isso seria interessante certamente.

Ruki: Hmmm………Por exemplo, [DIM] é um álbum que queríamos fazer no passado, mas não pudemos alcançar isso com o que estávamos trabalhando, então não tivemos intenção de fazer algo completamente novo. Ultimamente tenho ouvido as antigas músicas do the GazettE novamentee há ainda há músicas que não gosto tanto como há músicas que gosto. Me parece que há algo mais pra elas. Separar essas partes umas das outras e adcionar novas [partes] a elas, eu de algum modo gostaria de revive-las…

- Como reafirmar a parte mais interna delas?

Ruki: Sim, assim mesmo. Certamente, criar algo completamente novo é difícil. Mais do que inventar algo novo para nós, é como mostrar nossas pontos fortes, o que será como algo novo para ouvir. Eu acho que isso também é bem importante. E também, quando se trata de mim mesmo, estou dando meu melhor quando sou desafiado.

- Falando particularmente (risos)

Ruki: Há certas vezes quando desejo de repente ser desafiado. E eu não quero dizer no sentido de escrever algo que venda ou não. É sobre algo dentro de mim que precisa sair de um jeito ou de outro!

- Oh! Se seu trabalho funciona desse jeito, eu diria que seria melhor depender do momento até que você consiga criar algo a partir disso, não é? Mas não é assim que é, não é?

Ruki: Sim. Deve ser assim. Eu acho que as flutuações entre [Guren] e [Before I Decay] foram bem fortes. E estivemos fazendo isso estando atentos a essas circunstâncias. Desafiar isso, não estivemos realmente fazendo algo pesado desse tipo. E enquanto tem havido músicas que nós poderíamos com certeza achar boas músicas, também haviam aquelas onde nós gostaríamos de ter feito diferente. Mantendo isso em mente, ouço nossas músicas antigas e percebo quais são as coisas que gosto.

- Então….você não gosta das músicas em geral?

Ruki: Não. Por exemplo, dentre as músicas que nós mesmos fizemos eu realmente odeio ‘Cassis’…eu não planejei fazer uma balada desse tipo, mas no final foi nosso próprio feito, que fez a música sair assim. Depois disso nós fizemos ‘Filth in the Beauty’, fizemos ‘Guren’… e com isso, nós viemos a entender como era realmente.

- Mesmo que você diga isso, provavelmente há muitos fãs que gostam muitam de ‘Cassis’.

Ruki: Eu entendo isso (risada amarga). Sendo assim, nos distanciar de algo que fizemos e apresentar ao vivo são coisas diferentes com sensações diferentes.

- Isso é muito vai e vem, não é?

Ruki: Estou me esforçando (risos). Essa é a exata razão por que eu acho que a hora de pensar sobre essas coisas é tão importante. Além do mais, pra mim ainda há álbuns , pelos quais não posso passar ainda.

- Oh! Agora isso é interessante!

Ruki: Seriam músicas do Zilch (banda formada por hide e alguns músicos estrangeiros). Mesmo quando ouço isso agora, eu ainda acho que é incrível. O album do Als SADS, [The Rose God Gave Me]. Pra mim, é algo novo dentro de mim. Você não pode classificar isso em qualquer categoria. Eu acho que há muito poucas pessoas que podem fazer música assim. Essa é a razão pela qual eu não quero pensar em gêneros ...e fazer música assim, mas isso é difícil.

- Então você está falando sobre música que não está presa a gêneros. Eu acho que a parte difícil provavelmente não é faze-la em si, mas pensar nisso desse modo.

Ruki: Sim, é. Sendo assim, uma vez que começo a pensar, eu realmente começo a desgostar de meu antigo eu um pouco (risada amarga). Essa também é a razão por que eu vejo o tempo de the GazettE até agora como “Primeira Temporada” dentro de mim. Tudo bem ter um folga então (risos).

- Apesar de que é uma folga curta, não é?

Ruki: Mesmo sendo curto, é muito importante dessa vez.

- Então, 2010 vai ser o começo da Segunda Temporada do the GazettE? Afinal, vocês estiveram anunciando a turnê só pro fã-clube.

Ruki: Nós sempre dissemos “vamos fazer uma turnê pro fã-clube”, mas não fomos capazes de fazer até então. Mas gostaríamos que nosso fã-clube fosse uma coisa boa. E eu realmente quero tocar em locais pequenos novamente. É como um treinamento samurai. Faz mais ou menos um ano e meio desde a última turnê do fã-clube, e eu gostaria de começar tudo de novo. Sair do ‘modo de produção’ de novo.

- Afinal, uma turnê ao vivo é realmente um desafio óbvio que vocês teriam que enfrentar.

Ruki: É sim. Sendo assim, vou voltar a sensação dos tempos antigos (do começo da banda), e gostaria de mostrar que nós ainda temos nossas garras!.


Fonte: Jame World

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